Soneto aos versos

Como hei de esquecer as suas palavras ?

As que via no céu negro co' o brilhar

De diamantes na noite feito lavras,

Garimpando os vocábulos do amar

Nunca há de me esquecer naquelas rimas

Onde continha aquele eterno amor,

Iluminando a lua no céu co' as lágrimas,

Encantada co' a voz do trovador

Nunca há de fenecer o que há de ser,

Por ser o que é - e o que há no firmamento,

Onde a poesia estrela o amanhecer

Da magia que um dia marcou nossa prosa,

A formosa elisão nos sentimentos,

Nos versos do perfume da sua rosa

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 28/07/2016
Reeditado em 29/07/2016
Código do texto: T5712390
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