Mutantes Poetas

Meu nome livremente não posso falar,
Minhas queridas obras não posso assinar,
Meu verdadeiro sentimento eu embargo,
Morri em mim mesmo, renasci Leon del Bargo!

Capa imponente, nobre vem representar
Meu secreto, minha inspiração, meu amar...
Mas deixa no ostracismo o sabor amargo,
Tira-me, de poeta sonhador, o cargo!

Imantei junto minha verdadeira amada,
Com seu nome não pode ser apresentada!
Amantes felizes somos no virtual,

Mutantes poetas vivemos no recanto.
Contraditórios somos para nosso espanto!
Errantes rechaçados no mundo real!