Previsão

Quando eu deixar de existir

As coisas continuarão ali

O larápio continuará a mentir

A corrupção viverá aqui…

Bandidos permanecerão impunes,

Os porcos ainda vão engordar,

Os inocentes serão presos entre as cruzes

Sem chance de poderem reclamar…

As estradas estarão cada vez mais esburacadas,

As ruas cada vez menos asfaltadas,

A poeira e a sujeira prevalecerão.

A prostituição atingirá o seu apogeu,

Os políticos esquecerão quem os elegeu,

Os meus netos, a pobreza encontrarão.

Manuel Chionga
Enviado por Manuel Chionga em 12/08/2016
Código do texto: T5726388
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.