ABRI MÃO DA REPRODUÇÃO.

Ser pai não me apeteceu abri mão da reprodução,

No entanto me transformei num pai por dedicação,

Logo apurei tudo que suspeitei tinha fundamentação,

O filho ao largar os peitos começam as má criações.

Manda o pai tomar no cu, a mãe à puta que o pariu,

O vizinho ao escutá-lo diz algo assim eu nunca vi,

Porem ele está mentindo e as suas dores fingindo,

Seu filho também não tem brio é cruel e libertino.

Aos pais que não sofrem isto e vivem boa amizade,

Com os filhos concebidos pelo poder da divindade,

Deixo meus cumprimentos pelo seu dia comemorado.

Aos que foram castigados com serpentes venenosas,

Também mandados por Deus depois que o sujeito goza,

A estes deixo minha piedade e um lindo botão de rosa.

LUSO POEMAS, 13/08/16