Vozes da noite

Ás vezes, ouço soturnas vozes

Que vem de sombrias noites

Do passado como vis açoites

Desferido pelos cruéis algozes

Será reminiscências atrozes?

De outras vidas esses afoites

Que inundam meus pernoites

Fantasmas noctívagos velozes

Quero livrar-me deste fado

Dormir sereno, sem pesadelo

Acordar sem estar enfadado

Morfeu não sou seu escabelo

Mentor espiritual ouça o brado

De seu discípulo, seu modelo

12/09/2016

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 12/09/2016
Código do texto: T5758900
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