Um soneto

Canta na alvorada o sabiá canta

Um cantar suave e tão contente

Que nostalgia o encanto da gente

Saudosamente, e os males espanta

E na tal quimera sonora, consente

Que nesta manhã de beleza tanta

A alma transude numa magia santa

Exibindo a alegria que a vida sente

Assim, em uma fortuna reluzente

O canto nos põe frente a frente

Com a felicidade e com a emoção

Então, neste encontro presente

Desta ventura, aí, tão somente

A boa sorte, regi toda a canção

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

setembro de 2016 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 13/09/2016
Reeditado em 06/11/2019
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