Ó ser amargo, de geenas escondidas

Ó ser amargo, de geenas escondidas

Ó infeliz de peito maculado

Fadário de caminho derrotado

Quem há de tratar tuas feridas?

Quem te notou? ó senda desconhecida

Por toda a sua vida foi ignorado

Tendo a certeza que neste aglomerado

Ninguém há de sentir sua despedida

E este mundo sob a luz do dia

Alheio a tua historia sombria

Não te viu, nunca te conheceu

E quanto mais da luz vai se afastando...

...ouve sussurros e vozes lhe chamando...

...das regiões mais espessas do breu

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 03/10/2016
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