- Carinho eu gosto!

Passava o tempo jogando baralho para se divertir,

Não percebia que o dia já quase findava, perdia noção.

Sua vida era assim, acordava e já pensando nos amigos.

Sua situação era de uma pessoa no estado normal, era casado!

Sua esposa vivia reclamando dos maus tratos, gritava muito.

Como diz o ditado, não é trovão que alimenta as flores e sim a chuva!

Assim ia passando os dias e nem percebia que nem tudo estava bem.

Filhos já criados ficou sem casar um dos filhos, era muito preguiçoso.

Fazia alguns serviços de alvenaria, não gostava. Gostava do jogo.

A necessidade fazia assim proceder. Tinha uma mulher fogosa e bela!

Bem mais nova e com os hormônios à flor da pele, sentia falta.

Isso é normal? Ao espelho, perguntava.Faço tudo e nada! Sou o que?

A roupa de dormir provocante, melhor perfume, despertar o ser.

Ele deitava tarde, numa noite um grito ecoou: “Carinho eu gosto”...

Afrânio Peixoto Filho
Enviado por Afrânio Peixoto Filho em 12/10/2016
Código do texto: T5789718
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