OK... OK...


Que me deflore o êxtase de toda a entrega
Sou dança fabulosa em versos acrobáticos
Manobra um cavalheiro enfim que esplende e cega
Teus olhos infiltrando deixando-os estáticos

Entreabre-te rosa linda insinuante
Por obra de uma noite e graça que sacia
Queda ao meu membro pasmo se não cessa arfante
Que são por desalinho os panos de uma orgia

E soam loucos feito sinos magistrais
Teu corpo que meu sangue pede em euforia
Ele cravado em ti como pedi jamais

Com aquele cheiro acre que jamais esfria
Entre os espaços onde tu me pegas mais
É a vida que mistura em mim a noite ao dia

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 25/07/2007
Reeditado em 18/12/2010
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