No céu azul

Nas esparsas nuvens transparentes

Que no céu azul de teu corpo correm.

Variações de amor junta-se, a ti.

Correndo como naves espaciais

Imóvel meus olhos fitam o horizonte que foge.

Na penumbra da neve que chega aos poucos

Numa ritualística que me envolve a alma

Deixo gotas gotejantes, fundir-se ao solo!

Transparência vê em teus sorrisos ainda inocentes

Adestrados aos brilhos férteis de teus risos claros

Silhuetas que se feitiçam nesta inefável tarde

Extasiados em consolos destros. Consolido

Em orações elevadas aos céus, em tua razão.

Fazendo-me os sonhos, o enriquecimento afável.