Transição
Não temo ás figuras que vivem nas sombras
Seja ela um vil demônio ou um bom espírito
Há elas doarei meu amor, este é o meu rito
Por isso, não as temo, nada me assombras
Os seres invisíveis que vivem nas penumbras
Lá estão para evoluírem e não por demérito
Pois, cada viva alma tem seu próprio mérito
Mesmo que ele não nos apareça, vislumbras
Quero doar amor, solidarizar e assim evoluir
Neste mundo terreno não estou para julgar
Permito que a empatia possa de mim fluir
Desta forma, espero merecidamente galgar
Que meu espírito não venha decair, involuir
Da Samsara quero sair, não sou alma vulgar
18/10/2016