Transição

Não temo ás figuras que vivem nas sombras

Seja ela um vil demônio ou um bom espírito

Há elas doarei meu amor, este é o meu rito

Por isso, não as temo, nada me assombras

Os seres invisíveis que vivem nas penumbras

Lá estão para evoluírem e não por demérito

Pois, cada viva alma tem seu próprio mérito

Mesmo que ele não nos apareça, vislumbras

Quero doar amor, solidarizar e assim evoluir

Neste mundo terreno não estou para julgar

Permito que a empatia possa de mim fluir

Desta forma, espero merecidamente galgar

Que meu espírito não venha decair, involuir

Da Samsara quero sair, não sou alma vulgar

18/10/2016

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 18/10/2016
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