Crepúsculo do Amor

Puro, ingênuo, sano, era o nosso amor

Juntos andávamos, risonhos, satisfeitos

Víamos apenas, virtudes nunca defeitos

O olhar ensejava a volúpia sem clamor

Infelizmente, tudo acabou em desamor

Não sei de onde originaram esses efeitos

Aos poucos ficamos tensos, insatisfeitos

Acabou o brilho do olhar, o desejo mor

Nada é para sempre neste nosso viver

Restam apenas, lembranças de outrora

A saudade tem o poder do sonho reviver

Hoje estou no limiar de uma nova aurora

É necessário seguir em frente, sobreviver

Aos poucos, estou libertando-me doutrora

22/10/2016

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 22/10/2016
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