Finitude da vida

Deidades surreais, transcendentais

Vós, mentores e espíritos luzidos

Leais protetores iluminados

Protejam-me e livrem-me nos umbrais

Sou um espírito, alma, dos ancestrais

Encaro com denodo estes enredos

Exorcizando medos, vis segredos

Porque, somos humanos não animais

No desencarne dai-me, luz, lucidez

Para que, o medo não me sobrepuje

Que possa firme arrostar com altivez

E não achar que seja vultoso ultraje

Aceite o fim com destemor e levez

O corpo será envolto em belo traje

02/11/2016

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 02/11/2016
Reeditado em 02/11/2016
Código do texto: T5811225
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