- Xadrez!

Pensava que enganavam a todos, suas trapalhadas aumentavam.

Tudo era muito bem camuflado, pensava, sou esperto! Continuou...

Enganou a própria avó e depois os pais, todos os familiares,

Gostava do que fazia, vendia gato por lebre e sempre visando lucros,

Na cidade foi descendo e abriu uma pequena loja de artesanatos,

Quadros famoso, bijuterias e para tudo havia explicações acaloradas,

Estava feliz, carro novo na garagem, mulher usava as melhores grife.

Assim ia caminhando as maiores mentiras, falsidade, injúrias e tudo.

Não poupava ninguém, quando iam chegando já estava tramando.

Mas, um dia a casa cai e tudo poderá ser descoberto, pensou ele.

Não me importo, comprarei terras no Uruguai, dinheiro depositado,

Afinal lá é considerado Paraíso Fiscal, as leis me protegerão. Coitado!

Veio uma família de judeus visitarem a cidade achava que mandava.

Empurrou coisas falsas, hoje amarga os seus longos dias no “xadrez” !

Afrânio Peixoto Filho
Enviado por Afrânio Peixoto Filho em 04/11/2016
Código do texto: T5813540
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