Lamento
Edir Pina de Barros
Amar-te, assim, é o meu maior fracasso,
porque esse amor me torna mera escrava
da imensa nostalgia, que se agrava
distante, enfim, de ti, de teu abraço;
e quando eu não te vejo em meu espaço
(a porta aberta, sem ferrolho, aldrava)
eu sinto as duras garras, que em mim crava,
a dor de não te achar, quando eu te caço.
Ah! Meu amor! Agora não te vejo,
nem sinto , em ti, a força do desejo,
o meu viver tornou-se tão tristonho.
Tornei-me a tênue sombra do meu sonho,
que vaga, em meio aos versos que componho,
nos rastos dos caminhos que eu andejo.
Brasília, 10 de Novembro de 2016.
Caixa de Pandora, pg. 44
Edir Pina de Barros
Amar-te, assim, é o meu maior fracasso,
porque esse amor me torna mera escrava
da imensa nostalgia, que se agrava
distante, enfim, de ti, de teu abraço;
e quando eu não te vejo em meu espaço
(a porta aberta, sem ferrolho, aldrava)
eu sinto as duras garras, que em mim crava,
a dor de não te achar, quando eu te caço.
Ah! Meu amor! Agora não te vejo,
nem sinto , em ti, a força do desejo,
o meu viver tornou-se tão tristonho.
Tornei-me a tênue sombra do meu sonho,
que vaga, em meio aos versos que componho,
nos rastos dos caminhos que eu andejo.
Brasília, 10 de Novembro de 2016.
Caixa de Pandora, pg. 44