VEREDICTO
Não sou culto para obter todas as respostas,
Nem tão ignorante para negar as evidências;
Não tenho jeito para lidar com as carências,
Quando arrisco, eu erro nas minhas apostas.
Até que invisto na minha simples aparência,
Mas a beleza me negou e virou-se de costas;
Minhas páginas são escritas em linhas tortas,
Tento me entender, mas não tenho paciência.
Em matéria de amor, eu sou reles aprendiz!
Sempre me arrependo daquilo que não fiz,
E nunca foi o meu forte ser correspondido...
Assim, sou o meu réu e também o meu juiz!
Não sou tão tolo para me fingir de iludido,
O coração deu a flecha, mas não o cupido.
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