Ai, se eu pudesse!
Edir Pina de Barros
Escreveria - se eu pudesse - um belo verso
com tintas das estrelas, desse olhar celeste,
que me esquadrinha inteira, com um jeito agreste,
a despertar vulcões, que trago em meu anverso.
E fico atenta, a te mirar – eu nem converso –
se assim me fitas, desde oeste até o leste,
com tal fulgor, até que a minha pele creste,
e sinta, dentro em mim, as forças do universo.
Riscar um verso, para ti, porém, quisera,
com brilhos de esse olhar, e tons de primavera,
eternizar o encanto desse instante breve.
Mas, me pergunto como posso, enfim, reter
em um versinho, todo o encanto de teu ser,
do teu olhar, que olhar-me assim, demais se atreve.
Brasília, 11 de Novembro de 2016.
Caixa de Pandora, pg.43
Edir Pina de Barros
Escreveria - se eu pudesse - um belo verso
com tintas das estrelas, desse olhar celeste,
que me esquadrinha inteira, com um jeito agreste,
a despertar vulcões, que trago em meu anverso.
E fico atenta, a te mirar – eu nem converso –
se assim me fitas, desde oeste até o leste,
com tal fulgor, até que a minha pele creste,
e sinta, dentro em mim, as forças do universo.
Riscar um verso, para ti, porém, quisera,
com brilhos de esse olhar, e tons de primavera,
eternizar o encanto desse instante breve.
Mas, me pergunto como posso, enfim, reter
em um versinho, todo o encanto de teu ser,
do teu olhar, que olhar-me assim, demais se atreve.
Brasília, 11 de Novembro de 2016.
Caixa de Pandora, pg.43