Mãe amada

Eu te amo loucamente, mãe querida

Até hoje não aceito, desvinculo

Ainda falo contigo, gesticulo

E cruel dor não deixo que me agrida.

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Foste sempre o refúgio, guarida

A todas ás conquistas eu vinculo

A vida, gentilmente, recalculo

Vejo você belíssima, garrida.

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No silêncio infame dos sepulcros

E devora seu corpo esses malditos

Os vis vermes saprófagos e xucros.

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Não serão terminais vereditos

No mundo espiritual terá lucros

Aguarda-te os mentores, os benditos.

15/11/2016

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 15/11/2016
Reeditado em 15/11/2016
Código do texto: T5824451
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