Eros
Oh, Zéfiro que alteia as secas folhas.
Linda lua a clarear a negra noite.
És agulha que perfura bolhas.
E enxuga o sangue de qualquer açoite.
Ignoto de quaisquer escolhas.
Uivo longo numa meia-noite.
Que a selva da dor, desfolhas...
Oh, branda brisa que acalenta.
Polinize meu campo, traga a vida.
Sê tormenta ao espinho que atormenta.
Soprozinho à flor adoecida.
Um grãozinho que a alma alimenta.
Um alento à esperança esmorecida.
O calor que afaga... Esquenta...
Soneto escrito no estilo Soneto Prates:
2 estrofes com 7 versos.
Oh, Zéfiro que alteia as secas folhas.
Linda lua a clarear a negra noite.
És agulha que perfura bolhas.
E enxuga o sangue de qualquer açoite.
Ignoto de quaisquer escolhas.
Uivo longo numa meia-noite.
Que a selva da dor, desfolhas...
Oh, branda brisa que acalenta.
Polinize meu campo, traga a vida.
Sê tormenta ao espinho que atormenta.
Soprozinho à flor adoecida.
Um grãozinho que a alma alimenta.
Um alento à esperança esmorecida.
O calor que afaga... Esquenta...
Soneto escrito no estilo Soneto Prates:
2 estrofes com 7 versos.