Quem Sou?
Gostaria de falar um pouco de mim:
Sou comum, sem novidades, enfim
Meio poeta, meio vaidosa e assim,
Enxergar o mundo ao meu redor
Meio criança, meio boa, meio ruim,
Mostrando não só o melhor de mim
Mas, o que tenho de bom pra oferecer
E, encontrar quem mostre o merecer
Frustrada, por considerarem-me velha,
Mulher fora do tempo, desatualizada,
Alguém com "sêde" de saber, curiosa.
Por tão razão, me considero Valiosa,
E, carregando comigo algum talento,
Dividi-lo com alguém, é meu intento!
Interação do amigo Fernando A Freire
Viver é assim, querida: mais vida se tem, mais se é dividida,
mais comprometida, mais querida, mais ferida...
Pureza e beleza só a alma conserva intactas no tempo.
O resto são nossos corpos, sujeitos a cortes e recortes,
sujeitos a rugas e rusgas, cujas marcas são deixadas pelo relógio do tempo e, cujos tique-taques acompanham as batidas cardíacas que nos movem, ou nos comovem.
Importante é dizer o quanto é bom o viver, e repetir esse sentimento até o último segundo. Aproveite, pois, o seu talento até o último momento.
Seja essa mulher valiosa (e vaidosa) até o último momento. Mostre a meia criança que ainda é, até o último momento.
Somos, na verdade, minúsculas células que se reproduzem infinitamente nas provetas desse imenso laboratório universal.
Viver nesse laboratório é um digno privilégio do nosso ser, do primeiro até o último momento.
E por falar em viver, mostre a sua verve no instante de mais um belo Natal que muito desejo pra você. Que tal?
Fernando A Freire
Obrigada meu caro amigo e, um grande abraço pra ti.
Dorinha Araújo