Não cantarei
Edir Pina de Barros
Não cantarei a mão que se levanta
para esbulhar direitos conquistados
ou para sufocar os fortes brados
contidos, tanto tempo, na garganta.
Não cantarei, também, a mão que planta
a fome e o ódio, tanta dor e enfado,
que mata por matar – e de bom grado –
sem nem pensar que a vida é sacrossanta.
Não cantarei quem canta o ódio e canta
a sanguinária guerra - qualquer guerra –
toda arrogância que no mundo existe.
Eu cantarei aquele que se espanta
com todo o mal que grassa nessa terra
que luta pela paz e não desiste.
Edir Pina de Barros
Não cantarei a mão que se levanta
para esbulhar direitos conquistados
ou para sufocar os fortes brados
contidos, tanto tempo, na garganta.
Não cantarei, também, a mão que planta
a fome e o ódio, tanta dor e enfado,
que mata por matar – e de bom grado –
sem nem pensar que a vida é sacrossanta.
Não cantarei quem canta o ódio e canta
a sanguinária guerra - qualquer guerra –
toda arrogância que no mundo existe.
Eu cantarei aquele que se espanta
com todo o mal que grassa nessa terra
que luta pela paz e não desiste.