- Uma rua !

Uma rua igual a muitas que me lembram emoções, ou tristeza.

Arvores frondosa e cantos de pássaros variados. Melodia natural.

Lá por entre a neblina do inverno rigoroso passeávamos,

Lindo casal! Essa era uma exclamação que eu pensava ouvir.

Pura imaginação, não havia perigo, tudo familiar... Buracos.

Como todas as ruas de nossa cidade há sempre uma cratera.

Tapar buraco é querer esconder os defeitos, não adianta.

Hoje caminho sozinho, passar por lá, nem pensar. Vultos.

De uma vez por ousadia passei e vi vulto na janela, escondido,

Nem podia imaginar que uma arma estava apontada para mim.

Não sei até hoje quem lá estava, soube que o marido dela é manso!

Daqueles que só sabem brigar se tiver com amigos, coitado! Sabido.

Passado o susto creio que a minha atitude foi sensata. Lá nunca mais!

Nunca, palavra muito usada poucos praticam. Naquela rua? Jamais...

Afrânio Peixoto Filho
Enviado por Afrânio Peixoto Filho em 16/12/2016
Reeditado em 16/12/2016
Código do texto: T5855307
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