A Estrela da Tarde
Aquela estrela que estava na tarde
Aquela menina como sol que brilha
Como um ser angelical na trilha
Um sistema solar qualquer invade.
Assim como uma melodia infernal
E seus clarões de fogo e aromas
Na calada que não fala e nem se doma
Na tarde oculta do pincel ancestral.
Sob o sol do equador declina a veia
Confiando na noite cálida vai caia
No apelo do homem insociável a morte.
Tebas dos obeliscos que incendeia
Debaixo de tanto sol assim clareia
O enigma do conto do poeta sem sorte.
DR FLYNN