A Estrela da Tarde

Aquela estrela que estava na tarde

Aquela menina como sol que brilha

Como um ser angelical na trilha

Um sistema solar qualquer invade.

Assim como uma melodia infernal

E seus clarões de fogo e aromas

Na calada que não fala e nem se doma

Na tarde oculta do pincel ancestral.

Sob o sol do equador declina a veia

Confiando na noite cálida vai caia

No apelo do homem insociável a morte.

Tebas dos obeliscos que incendeia

Debaixo de tanto sol assim clareia

O enigma do conto do poeta sem sorte.

DR FLYNN

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 30/07/2007
Código do texto: T585647