A BRUXA DO SONETO
À doce e amarga sombra da Megera
Na plena vicissitude do encanto medra
Estava farta do feitiço e consigo
Contava a inoperante com o castigo.
Letras no obscuro pedestal de pedra
Foram cravadas no antigo em Fedra
Acentuo a pureza do chacal Anúbis
Dos eternos prantos dos vis zumbis.
Subsolos dos rios do sangue feiticeiro
Na rítmica estocada nas entranhas
Que no bramir da bruxa entre estranhas.
Levando uma mulher ao vil castigo
Estou mergulhado no mais antigo
Dos prazeres carnais e suas manhas.
DR DMITRI