A BRUXA DO SONETO

À doce e amarga sombra da Megera

Na plena vicissitude do encanto medra

Estava farta do feitiço e consigo

Contava a inoperante com o castigo.

Letras no obscuro pedestal de pedra

Foram cravadas no antigo em Fedra

Acentuo a pureza do chacal Anúbis

Dos eternos prantos dos vis zumbis.

Subsolos dos rios do sangue feiticeiro

Na rítmica estocada nas entranhas

Que no bramir da bruxa entre estranhas.

Levando uma mulher ao vil castigo

Estou mergulhado no mais antigo

Dos prazeres carnais e suas manhas.

DR DMITRI

Dr Dmitri
Enviado por Dr Dmitri em 30/07/2007
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