Soberba altivez
 
Lembro-me das flores na janela,
Lembro-me como eram perfumadas.
Eram realmente muito belas,
A dona delas, tinha mãos de fadas.
 
Lembro-me dela, junto ao portão,
Do seu porte altivo, nunca esquecerei,
Mas me recordo mais, da sua mão,
Sobre ela, é que escreverei...
 
Dedos finos, de mãos maravilhosas!
Exalavam perfume só de rosas,
Imaginava carícias fenomenais!
 
Mas, ela, de soberba altivez,
Nunca me deu, uma só vez,
A perceber, que queria algo mais...