Quase Paraíso

Uma torrente de sonhos possíveis

Adubado em fermento do desejo

Tornou-se furtivo, feito um lampejo

Um mapa de pistas inteligíveis

Passaporte para à felicidade

Era o final das noites solitárias

Um escape das dores ordinárias

O golpe vorpal na profanidade

A promessa de todo dia de sol

Arrebatou-me um singelo sorriso

Mas não se pesca baleia com anzol

Quero outra rota para o meu destino

Pois, eu estava quase no paraíso

E agora voltei a ser um peregrino