Soneto de Solidão

Ando a vagar pela rua escura

sem encontrar rumo nem saída

só sabe o que é sofrer na vida

aquele que é vítima dessa agrura.

Tempo sem nenhuma esperança futura

e eu cada dia mais constrangida

perdida em pensamento e insegura

com a alma amarga e ferida.

Assim é difícil entoar um canto

em meio a tanta cinza e desvario

a solidão se instala e faz morada

Padeço tristeza, saudade e frio

e raramente disso serei curada

ou livre para sempre desse pranto.

Diana Inácio
Enviado por Diana Inácio em 07/02/2017
Reeditado em 07/02/2017
Código do texto: T5905109
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