FANTASMAS DA GUERRA - Poesia nº 29 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Eu fui os amuletos dos escravos,

Fui a comida das nações famintas,

Também o perdão da morte dos bravos,

Por seus direitos e razões extintas...!

Ainda vejo uma imagem (não bonita),

Mas quero o mundo sem armas nas mãos,

Porque agora sou a alma que só grita

A liberdade aos negros e irmãos!

Deixei meus olhos em sangue escorridos,

Nas tantas guerras de lucros vazios,

Por perdas cruéis dos entes queridos.

Aos poderosos sem paz e bondade,

Eu vos enterro em meus túmulos frios,

Cobertos de horror para a eternidade!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 05/03/2017
Reeditado em 06/03/2017
Código do texto: T5931692
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