EU, CARRASCO DA MINHA ESCRAVIDÃO- Poesia nº 32 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Cavo-me fundo no áspero castigo

Em que o meu corpo assim, tão subjugado,

Busca na vala da vergonha abrigo

E na boca da morte é despejado!

Mas..., não me mates ó senhor carrasco,

Antes que proves da navalha o fio!

Sentindo o bafo da morte ser o asco,

Somos Diabo e Deus num desafio!

Eu fui vítima desta minha imagem,

Quais vossos olhos veem assim vagar,

Tão subestimados, por força selvagem!

Se a dívida da carne a te pagar

São os abusos..., dai-me esta coragem

Para que assim me mates, bem devagar!

Eduardo Eugênio Batista

@direitos autorais registrados

e protegidos por lei

Setedados
Enviado por Setedados em 06/03/2017
Código do texto: T5932862
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.