CANTATA DO PECADO MALDITO - Poesia nº 36 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Suplico aos céus, suplico aqui no chão,

O perdão, a este horror que o mal me mata

E mostra-me em doído coração,

Nesta chorosa e fúnebre cantata!

Usurpei, violei corpos perdidos

Na doente volúpia que eu carrego;

Infortúnios do passado, agredidos,

No crucificar da minh’alma, com pregos!

Em poucas horas, a carne morrendo,

Sem da sina, livrar-me, o eu, horrendo...

É maldição que ruma ao infinito!

Livro o meu “eu carrasco” deste luto...

Dos anjos, lindos cânticos escuto,

Mas fica o meu pecado preso ao grito!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 07/03/2017
Reeditado em 10/03/2017
Código do texto: T5933005
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