Foto: Elder Prates
Magna Urbe
Oh! Magna urbe pulsante.
Onde o cinza suplanta o colorido.
No ar a fumaça bailante.
Dia-a-dia de estresse embebido.
Escaldante viver sufocante.
Somos todos por ti engolidos.
E jogados na massa, andantes...
Rasgam-te serpentes fétidas.
Pois ninguém tem coragem de enfrentá-las.
És gigante mas há muito combalida.
Com feridas que só sabem remendá-las.
Tens belezas escondidas.
E há muito é preciso adensá-las.
Mas devido aos vermes estás, adormecida...
Oh! Magna urbe pulsante.
Onde o cinza suplanta o colorido.
No ar a fumaça bailante.
Dia-a-dia de estresse embebido.
Escaldante viver sufocante.
Somos todos por ti engolidos.
E jogados na massa, andantes...
Rasgam-te serpentes fétidas.
Pois ninguém tem coragem de enfrentá-las.
És gigante mas há muito combalida.
Com feridas que só sabem remendá-las.
Tens belezas escondidas.
E há muito é preciso adensá-las.
Mas devido aos vermes estás, adormecida...
Escrito na estrutura do Soneto Prates:
2 estrofes com sete versos cada.
2 estrofes com sete versos cada.