Foto: Elder Prates
 
 
 
 
Magna Urbe

Oh! Magna urbe pulsante.
Onde o cinza suplanta o colorido.
No ar a fumaça bailante.
Dia-a-dia de estresse embebido.
Escaldante viver sufocante.
Somos todos por ti engolidos.
E jogados na massa, andantes...

Rasgam-te serpentes fétidas.
Pois ninguém tem coragem de enfrentá-las.
És gigante mas há muito combalida.
Com feridas que só sabem remendá-las.
Tens belezas escondidas.
E há muito é preciso adensá-las.
Mas devido aos vermes estás, adormecida...


 
Escrito na estrutura do Soneto Prates:
2 estrofes com sete versos cada.
Elder Prates
Enviado por Elder Prates em 24/03/2017
Reeditado em 25/03/2017
Código do texto: T5950775
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