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NA CONTRAMÃO DOS SENTIMENTOS

Pensamentos difusos
Confusas reflexões
Desapertam os parafusos
De tantos corações

As palavras ficam soltas
Envoltas a tudo o que lhe é incerto
As tuas ideias em reviravoltas
Estão presas à poeira do ego deserto

Na contramão dos sentimentos
Paro e penso e digito: é ridículo!
Não há serenidade nos infelizes intentos

Há os que deles escolheram ser discípulo
Discípulo da fria incompreensão
Não aprenderam eles ter o amor no coração.

(Simone Medeiros)
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 25/03/2017
Código do texto: T5951859
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