EU SOU ASSIM

Meu sentimento de amor

Pelo meu Brasil vulgar

Sempre fez eu meditar

Sobre a falta de pudor

Como belo trovador

Eu não posso me calar

E tenho que delatar

Nossa falta de penhor

Minha inspiração severa

Com carinho se apodera

Deste mundo transparente

Enquanto o rude argentário

Debocha do proletário

Eu respeito o mais carente

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 31/03/2017
Reeditado em 31/03/2017
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