Bardos Bestas

Bardos Bestas

Perfeição que propaga com pesares

Partes podres dos pós parnasianos,

Parte o peito perdendo a paz dos pares

Pelos punhos mais pobres e profanos.

Produzindo projetos sem pilares

Particípio, prosódia, pés e planos.

Postemando na polpa dos pomares

Pus poemas perdidos pelos panos.

Bate boca, bordões, brigas e becas

Botam bancas, balcões, bibliotecas

Bardos Bestas que brindam sem brilhar.

Balbuciam bobagens balizadas

Brecam "broncos" com bulas mal babadas,

Mais bastardos que bolas de bilhar.

Robson Renato