Reflexões
Edir Pina de Barros
Quando passar o tempo pelos vãos dos dedos,
Veloz, varrendo tudo em nosso chão de outono,
Infando, a estilhaçar os nossos sonhos ledos,
Após tirar-nos tudo, a luz do amor, o sono.
Atroz em seu passar, senhor da vida, o dono,
Nefando a controlar o eterno e os seus segredos,
Feroz passando assim, da morte o vil patrono,
Lavrando o chão dos dias, semeando medos.
Senhor da eternidade, do universo infindo,
Deténs fatal poder – e tu o exerces rindo –
Pastor a recolher ovelhas para o abate.
Se somos teus reféns, no plano da matéria,
Jamais terás, um dia, a força deletéria,
que finde a eterna luz, que o teu poder rebate.
Brasília, 30 de Marça de 2017.
Publicada primeiro no facebook e ora revisto
Edir Pina de Barros
Quando passar o tempo pelos vãos dos dedos,
Veloz, varrendo tudo em nosso chão de outono,
Infando, a estilhaçar os nossos sonhos ledos,
Após tirar-nos tudo, a luz do amor, o sono.
Atroz em seu passar, senhor da vida, o dono,
Nefando a controlar o eterno e os seus segredos,
Feroz passando assim, da morte o vil patrono,
Lavrando o chão dos dias, semeando medos.
Senhor da eternidade, do universo infindo,
Deténs fatal poder – e tu o exerces rindo –
Pastor a recolher ovelhas para o abate.
Se somos teus reféns, no plano da matéria,
Jamais terás, um dia, a força deletéria,
que finde a eterna luz, que o teu poder rebate.
Brasília, 30 de Marça de 2017.
Publicada primeiro no facebook e ora revisto