Na floresta Escura

Na floresta escura, sombria, perdida

Vertigem do caminhar ufano marcado

Nas penas do horrendo mascarado

Da pantera com fisionomia sofrida.

Atravessando nunca a luz do ermo dia

Somente na escuridão ele submerge

Tendo no coração deserto que emerge

Na floresta ímpia e triste na dor se perdia.

Hoje, entre os mortos da mansão canora

Nos arrepios de um gélido e forte frio

Tinge o corpo rochoso de tom esverdeado.

Sumiram as flores da lápide sonora

E a noite sem fim domina como outrora

Entra no abismo do inferno amaldiçoado.

DR DMITRI

Dr Dmitri
Enviado por Dr Dmitri em 07/08/2007
Reeditado em 07/08/2007
Código do texto: T596894