Na floresta Escura
Na floresta escura, sombria, perdida
Vertigem do caminhar ufano marcado
Nas penas do horrendo mascarado
Da pantera com fisionomia sofrida.
Atravessando nunca a luz do ermo dia
Somente na escuridão ele submerge
Tendo no coração deserto que emerge
Na floresta ímpia e triste na dor se perdia.
Hoje, entre os mortos da mansão canora
Nos arrepios de um gélido e forte frio
Tinge o corpo rochoso de tom esverdeado.
Sumiram as flores da lápide sonora
E a noite sem fim domina como outrora
Entra no abismo do inferno amaldiçoado.
DR DMITRI