In-sensatus prolóquio...

Neste instante: travessias no Nilo...

Mulas de carga pelo mediterrâneo,

Lusco-fusco do crânio subterrâneo,

Inda rosa-atômica com seus pistilos.

Conquanto, pastor matando ovelhas

Vinho amargo em cálices de ouro,

Tourada em Madri, tolices do touro,

Castelos oníricos sem Jó nem telhas.

Convém-se que a passagem é secreta

Cada qual propondo seu prolóquio...

Atrás do tesouro perdido em Creta.

Nada do vil Valentim com valentias

Ou papo furado do pai de Pinóquio...

Jamais pedágio ao poeta na capitania!

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Ô usineiro fora de série! rsrsss... vosmecê já desvendou o mistério da travessia no velho Nilo, então, com todo prazer deixo livre de pedágio vossa embarcação. Assim, continuaremos juntos e misturados fazendo o adágio e a poesia acontecer. Forte abraço fera!!!

===== SIMPLES ANEXIM =====

Mas como seguir regras e preceito,

Vindo do Nilo chegando ao sertão,

O pato pega o pato com a mão,

Somente por não ter tal preconceito.

Enfim este seria o tal conceito,

Instituído pela contramão,

Vendido a preço de ocasião,

Sem se deixar tomar o seu direito.

Voto vencido, o velho Valentim,

Em seu prolóquio não se nega ao sim,

Vindo de Creta até chegar aqui.

O touro que fugiu do labirinto,

Morreu na arena, isto já precinto,

Porque fui a tourada de Madri.

_______________ Confuso diante do verso espetacular do Mestre Alado Gilberto Oliviera. Fernando Cunha Lima ======= 23-04-17 =======

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Mui bem Mardielli! Nada de vinho amargo tampouco toddynho, mas cá pra nois... tem uma turma por aí que é toddynho todo dia o dia todo, rsrsss! Grato por vosso voo interativo pelo meu penhasco, abraços menina poetisa!

Nossa! Que coisa mais sensata

E eu aqui perdida entre os bodes e as ovelhas

Não conheço o Nilo, muito menos o Egito

Não gosto de vinho amargo, imagina de todinho

Não tenho preconceitos...

Tenho apenas meus conceitos.

_______________ Ah, esse penhasco tá me deixando toda enrolada. Nossa poeta! você tá botando pra quebrar rsr...tô é fugindo daqui...Abração meu amigo poeta

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Vamos lá grande Carlos Alberto! É melhor a gente atravessar o nilo a nado cheio de crocodilos do que pinotar dentro da Coreia do Norte cheia de rosa-atômica. Rsrsss... Fique à vontade, o palco é todo seu meu amigo da Veneza brasileira!

_______________ Dessa vez não alço voo não visse? Fica aqui nos arbustos do penhasco apenas a contemplar as grandes aves num rasante arrasador! Dessa vez até o pai do narigudo pagou mico, ou mesmo pato e nesse Soneto a sentença é moer os torrões na usina e não deixar a engrenagem enferrujar!

\\\\\ SENTENÇA /////

Eis então o adágio do Nilo:

Em papiros ilegítimos

Minotauro perpetrou o crocodilo

Labirintado na arena de seu íntimo

>>>>>>>>>>> Kkkkkk Eita que forcei a barra por demais, eu acho, mas tinha que sair da moita e arriscar voar nos céus de Usina Porreta! Abraços nordestinos, Phera Aquilina de Caicó!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 22/04/2017
Reeditado em 27/04/2017
Código do texto: T5977658
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