Ao Olhar da Alvorada
Amemos da vida os acentos eloquentes
A nobre emoção passional e seus castelos
Sol sobre o oceano dos momentos belos
Águia de dedos róseos fulvos transcendente.
Mil deusas florescem nos encantos excelentes
Aglutinando beijos e carnais desvelos,
Ígnea placidez, ovantes atropelos,
Tropel de auroras e noturnicas vertentes.
Que pelo tempo, fadados ao fatal passamento,
Na nossa cara o turibulo do templo (sedento
Viajor da estadia, na estância da jornada)
Roça o coração com o exemplo ao sentimento
Ferve nosso crânio onde luz o pensamento
Ruge sobre nosso olhar o olhar da alvorada.