Ninguém sabe de minha desventura
Ninguém sabe de minha desventura
Que aqui dentro de mim algo morreu
E todo o meu mundo escureceu
E é Assombrado por profanas criaturas
Ninguém sabe de minha amargura
Pois este mundo já me esqueceu
E o meu último gemido jaz no breu
Como sombra que habita a sepultura
E aqueles que agora estão me ouvindo
Não sabem um terço que estou sentindo
De minhas amarguras e desencantos
E a morte que a todos estraçalha
Dirá ao cobrir meu corpo na mortalha
- Pobre infeliz, morreu aos prantos