Nascido a beira de um precipício

Nascido a beira de um precipício

Da morte para a vida um desgraçado

De má sorte em má sorte, mal fadado

A morte lhe persegue desde o início

Nesse caminho de tanto suplício

Com os olhos abatidos desolados

E os passos vacilantes esgotado

E marcado como a um gado ao sacrifício

Mas quem habita nos portões da morte

Pode mudar sua sina, a própria sorte

E reverter o fluxo do destino

E confronta as hordas do mal

Como é que pode um simples mortal?

Lutar como se fosse divino

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 24/07/2017
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