Homo idosus

Vai, idoso, fazer sua caminhada lenta
Indo pra longe, talvez, de sua morada
E saiba que de andar, idade não isenta
Pois está a tua espera, a trilha calada.

Porém, ninguém é moço com mais de sessenta
Embora a vida seja muito sossegada
Contudo, se correr por aí você intenta
Lembre que é difícil até subir escada!

Mas, perceba a magreza deste seu teu braço
E a quase inexistência da sua bunda
Essa presbiopia no teu olhar escasso.

Enquanto mais nos teus anos você afunda
Então, uma advertência portanto lhe faço:
De tanto olhar o solo vai ficar corcunda.
Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 14/08/2017
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