O SILÊNCIO QUE NÃO DORME

Essa é a crudelíssima casebre.

À volta, o embondeiro tão célebre,

mudo, desponta e encobre

Velhos Séculos tácitos tão nobres.

Nela, valentes como - eu,

teias e vultuoso museu

do silêncio, prevalece

A Surda noite que não amanhece.

Oh! Imunda casebre, insalubre

é, vestida de roupa verde

e misteriosas sombras

Crucificadas nas penumbras.

Ela não disfarça, pois, urgem

e agreste, quimeras seculares

de olhos escuros lunares

Que guardam relíquias do saber.

BY MATOLA.CALVINO

RS - 24/07/2017 (At 06:14 PM)

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 21/08/2017
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T6090894
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