O SILÊNCIO QUE NÃO DORME
Essa é a crudelíssima casebre.
À volta, o embondeiro tão célebre,
mudo, desponta e encobre
Velhos Séculos tácitos tão nobres.
Nela, valentes como - eu,
teias e vultuoso museu
do silêncio, prevalece
A Surda noite que não amanhece.
Oh! Imunda casebre, insalubre
é, vestida de roupa verde
e misteriosas sombras
Crucificadas nas penumbras.
Ela não disfarça, pois, urgem
e agreste, quimeras seculares
de olhos escuros lunares
Que guardam relíquias do saber.
BY MATOLA.CALVINO
RS - 24/07/2017 (At 06:14 PM)