Um soneto meio estranho

Se dissonâncias telúricas me dão azo
Pretensamente razoável, aquieço
Talvez sequer representem algum atraso
Ou seja tão simplesmente mero adereço.

Se retumbam celacantos nos vis grotões
Porém tenho no sincipúcio meus cabelos
Não convém questionar talvez ou senões
Tanto melhor ignorar, ao invés de tê-los.

Nada obsta quando terríveis dúvidas há
Porquanto, trípodes desvirtuam também
Então quem sou para dizer: assim não dá!

Convenhamos só depende do vai mas vem
Desde sempre, desde ontem ou desde já!
Quer represente todos, ou mesmo ninguém.



Interação de Jacó Filho

Retrato o lado negro
Da política regente
Essa falta de sossego,
Que fere a fé da gente.
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Jair Lopes
Enviado por Jair Lopes em 23/08/2017
Reeditado em 23/08/2017
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