A esperteza do mosquito
No colo de Efigênia sempre quente
um mosquito cai desavisado
e sem demonstrar nenhum cuidado
no colo de Efigênia crava um dente.
Num ato de reflexo e de defesa
explode no mosquito a sua mão:
_ Tudo és mosquito, não és cão,
e agora tu serás a minha presa.
_ Pobre de mim! - diz o mosquito.
Então agora eu sou teu prisioneiro,
entretanto, bem feliz vos digo:
_ Faz-me o teu escravo derradeiro
que neste Monte Vesúvio eu fico,
pra sempre cheirando teu cheiro.