Ansiedade
Acelero o compasso de espera
E quem me dera esperar por seu passo
E eu não passo a chorar meu espaço
Em pedaço de um mar que já era.
Ou atiro sem rumo ou caminho
E sozinho na estrada esquecida
Esta vida jamais vai ser lida
E não lido por mais que este ninho.
Imitando outra morte na cova
Um covarde se veste em espelho
Aparelho que esconde o vermelho
E de velho não vê coisa nova
Ou inova a cabeça tão quente
E já mente esperar bem contente.