Soneto de procura da felicidade
Clamava pela felicidade, mas não a encontrava
Parecia que para mim ela não existia
Como um bêbado que não acha a própria casa
Procurava por ela de noite e de dia.
Em vez de azul, o meu céu era acinzentado
Vivia amiúde, em descontentamento
O meu pranto era rotineiramente demasiado
Buscava o fim de tanto sofrimento.
Mas a felicidade esteve sempre por perto
Depois de um tempo fiquei mais esperto
E comecei a enxergar os seus sinais,
Logo vi que ela estava nas coisas pequenas
Com tão pouco solucionei diversos dilemas
E como um navio atraquei em seu cais.