Uma ofensa para o amor

Se tiver de dizer, eu farei pequeno

Pois descrever meu amor é impossível

Se espalha como o fogo em combustível

É soberano sobre tudo o que é terreno

Este fulgor habita em outro nível

E nesta luz nos sentimos tão pequenos

Faria do sagrado em algo ameno...

...ao compará-lo com o que é perecível

Tal chama é mais fervente que um vulcão

É onipresente em todo coração

E põe no seu coração um universo

Ele é soberano, transcendente e imortal

É uma ofensa compará-lo ao natural

Inconcebível é honrá-lo com meus versos

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 30/08/2017
Reeditado em 30/08/2017
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