PANEM ET CIRCENSES

Assim desde o princípio, a plebe rude

Por meio do lazer e diversão

Seu tempo ocupando amiúde

Dos prazeres do circo e do pão,

Via Roma galgar com plenitude,

Aristocratas com sede e ambição...

E a tola massa, em tíbia finitude,

Às margens sociais, viviam o Não.

A roda viva, gira, e nada muda...!

O apolitismo cru, a massa iluda...

Prazeres reinventam, se emplastram,

A pão e circo, a massa apaziguada,

E a "prostituta" reina animada

Manipulando-nos, ferem , e nos castram.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 09/09/2017
Reeditado em 21/11/2020
Código do texto: T6109387
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