PANEM ET CIRCENSES
Assim desde o princípio, a plebe rude
Por meio do lazer e diversão
Seu tempo ocupando amiúde
Dos prazeres do circo e do pão,
Via Roma galgar com plenitude,
Aristocratas com sede e ambição...
E a tola massa, em tíbia finitude,
Às margens sociais, viviam o Não.
A roda viva, gira, e nada muda...!
O apolitismo cru, a massa iluda...
Prazeres reinventam, se emplastram,
A pão e circo, a massa apaziguada,
E a "prostituta" reina animada
Manipulando-nos, ferem , e nos castram.