Soneto Puro

Tu criaste na verdade

O carinho e o bom pudor

Porém o homem pecador

Foge da sinceridade

Tu nos deste a liberdade

Para amarmos sem temor

Mas o crime aterrador

Abafa a nossa humildade

O mundo que tu fizeste

Transformou-se numa peste

E agora não tem mais jeito

A criatura humana

Virou fera desumana

E presa do preconceito

Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 18/09/2017
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