ORFANDADE

A morte deixou-me na orfandade

E agora indago: O que será de mim?

Sentindo que a eterna felicidade

Esgotou-se, chegou mesmo ao fim!

sorrateiramente a dor vem e me invade,

Devido minha fraqueza impõe o seu sim,

em meu peito uma truculenta saudade

Deixa à minha vida um gosto pra lá de ruim.

Desesperança, tristeza e instabilidade

Converteram-me em deles manequim

com aparência feliz por pura falsidade.

O tempo como um déspota mandarim

Arrasta-me contra a minha vontade

Por esta vida melancólica outrossim.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 21/09/2017
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